Dirigindo-se diretamente ao leitor em tom despachado, o narrador brinca com uma lista tríplice de coisas favoritas, que vai comparando para tirar conclusões inusitadas sobre a amizade, os encontros e o valor da linguagem nas relações intersubjetivas. Numa espécie de rodízio de imagens, trabalhando com poucos elementos, o livro mostra que a comida deve ser dividida, que contar histórias, feito um milagre, multiplica os pães e que um abraço pode, em alguns casos, abarcar o mundo.